sexta-feira, 11 de julho de 2014

A saga do cocô do Lincoln

A Saga do cocô do Lincoln

Chico representa Lincoln
      Não sei se vocês tem acompanhado na página do facebook Mãe Coelha sobre a saga do cocô do Lincoln. As primeiras vezes que ele não queria evacuar era porque estava com prisão de ventre. Aí, meu marido teve a ideia brilhante de dar suco na seringa, já que de nenhuma forma ele queria comer frutas e legumes. Usamos o suco de laranja pela manhã em jejum e depois papinha de ameixa da nestlé.
   Agora, meu filho está com medo de fazer cocô por medo de doer. Já que doeu a vez que fez, quando ficou 3 dias constipado. Aí, pesquisando no Google, encontrei uma matéria no site da Revista Crescer para desenhar como ele se sentia antes e depois de excretar. E assim fiz. Deu certo. Agora o Lincoln voltou a fazer normalmente. Mas ainda faz na fralda, porém este assunto é pra outro post.

Taí, dicas para ter um intestino saudável:
- Ter uma alimentação balanceada;
-Evitar Pães, batata (carboidratos em excesso) nos dias em que está com prisão de ventre (intestino preso);
- Investir em alimentos como ameixa, laranja, melancia, ou seja, que contém fibras;
*Suco de laranja puro pela manhã em jejum (de preferência),
*Papinha de Ameixa quando para soltar e Papinha de Maçã para prender (Eu compro da nestlé);
*Comer activia todos os dias, pois possui probióticos DanRegularis, que, como o nome já dá a ideia, regularizam a flora intestinal;
*Praticar atividades físicas (Natação, Karatê, Ballet, Caminhada, Bola, Brincar no Parquinho, dar uma volta por aí...);
*Tomar água. Se seu filho não tem o costume de pedir: ofereça sempre.

   Os alimentos são os únicos que soltam o intestino naturalmente. Outros como supositórios, laxantes, soltam, mas com dor. E isso pode causar trauma na criança, fazendo ela segurar o cocô. Foi o que aconteceu com o Lincoln.

Beijos ;*

quinta-feira, 10 de julho de 2014

let's learn english - Colors

  Eu sou professora de Português e Inglês e amo lecionar para crianças pequenas. Por este motivo, estou ensinando a Língua Inglesa para o Li de uma forma bem lúdica.

   Se você tem interesse em ensinar uma criança a inglês: comece o quanto antes e nunca é tarde. As crianças são como esponjas, o que ensinamos elas absorvem rapidamente. Ainda mais se for por meio daquilo que elas gostam. Por este motivo, eu vou dar dicas de como ensiná-los de uma forma natural. Mas atenção: o importante é ser criativo e não entediá-los.

Primeira aula: Que tal começarmos com as cores (Colors). Primeiro você precisa ter em mente: quantas crianças vão participar deste ensinamento e qual o local.


Com uma criança pequena, você pode pegar objetos como caminhão, carrinhos, bonecas, fantoches. Não precisa comprar nada! Use aquilo que você tem em casa e que ela goste. Mas precisa ser inteiro da mesma cor. Escolha uma ou duas cores, por exemplo, vermelho (red) e azul (blue).

  Pegue os brinquedos e diga: Agora vamos brincar de aprender inglês, que tal? Depois: - que cor é o caminhão? - Ele responderá em português: - Vermelho. Continue: - Então, agora na nossa historinha ele será red, que significa vermelho em inglês. - E toda vez que disser a cor, diga na língua inglesa
   No começo pode ser que a criança não se interesse pela brincadeira ou pelo contrário queira saber outras palavras da língua. Se você não souber todas, tudo bem. Só responda: - Ahhh, esta palavra eu não sei. - E dê risada. O importante é sempre repetir a brincadeira até ele aprender e depois outros dias você vai acrescentando cores.
   
   Se for um grupo maior de crianças, em sala de aula por exemplo, você pode brincar de 'morto ou vivo' das cores. 
Divida a classe. Uma turma será Green(verde) e a outra Purple(roxo). Eles deverão estar com algo na cor, um adesivo, uma camiseta, o rosto pintado, uma pulseira de papel... Quando disser green, os que estão de verde se levantarão e os de roxo deverão se abaixar e vice e versa. Os que errarem perdem e deverão sair do jogo, até sobrar um, que será o vencedor. 
   Se for uma turminha com uma idade mais avançada, você pode pedir que eles façam um cartaz e até um grito de guerra usando a cor na língua inglesa

Instrumento Reciclável
Você pode optar por música. Você sabe tocar algum instrumento? Que tal o violão? Invente uma música. Não sabe tocar nada? Bata palmas, batuque com potes de plásticos coloridos, faça instrumentos recicláveis. Aproveite e concientize seus alunos sobre a reciclagem

Outra opção é encontrar uma música para criança no youtube. Leve-as para a sala de áudio para verem, ouvirem e se divertirem. Uma vez eu escolhi a música Yellow Submarine do The Beatles. As crianças amaram! 

No próximo post será dicas sobre aulas com frutas (fruits) e cores (colors)! Fiquem ligados ;)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O que te causa ânsia e aversão?

   Muito se fala sobre os desejos de grávidas. Alguns engraçados ou inusitados; Porém hoje vou fazer duas perguntas inversas, tanto para grávidas ou aquelas que já estiveram: 'o que te dá ou te deu ânsia?' E: 'o que te causa aversão?'

 

  Eu, por exemplo, quando estava grávida do Lincoln era a Copa do Mundo na África. E vocês nem imaginam o que me causaram ânsia e ainda me embrulha o estômago quando lembro: a música rebolation. "No rebolatiotion, no rebolationnn. Rebolation é bom bom, rebolation é bom bom bom" hahah outra música é aquela da Rita Lee: "Tititi", por causa da novela. 
Eca, hein?!?! (risos)
Agora de comida eu tinha muita aversão a feijão e ervilha. Não são meus alimentos preferidos, mas hoje eu os como de boa.
   Já da Julia, nos primeiros meses, quase nada parava no estômago. Muita aversão a doce, principalmente meu favorito: brigadeiro.
Coitadinho!!
  Quando eu comia parecia que eu estava comendo metal (?). Hoje eu voltei a amá-lo, porém bem que a aversão deveria ter continuado, né... também esqueci de mencionar a mexerica, que de ambas gestações não descia bem. As músicas das Galinha Pintadinha 3 e os desenhos do George o Curioso até hoje me causam mal estar.
Humpt!
   Gente, que coisa mais esquisita, né? Alguém já passou ou passa por isso? Venham compartilhar aqui!! Se conhecem alguém que passou por isso vale também ;)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Viagem em família

    Hoje eu preparei um post recheado de dicas valiosas para vocês que vão viajar com as crianças, mas não sabem por onde começar. Como eu viajo praticamente todas semanas já estou quase expert no assunto (risos). Espero poder ajuda-los!


1. Arrumando as malas

a)Roupas e Acessórios
Primeiramente, saber qual a estação da temporada para onde estão indo. Levar roupas e acessórios adequados para o lugar. E não custa nada levarem umas pecinhas a mais de outras estações, pois nunca se sabe qual temperatura exatamente estará, ainda mais com este tempo doido, que muda de repente.

b)Nécessaire do bebê ou criança
Quando vou pra minha cidade que é perto, eu coloco na nécessaire da Julia, que tem dois meses, duas trocas de roupa, pro caso dela evacuar, vomitar e sujar a roupinha. Também coloco umas 4 fraldas, lencinhos umedecidos, pomada preventiva de assaduras. Tudo isso para evitar de terem que abrir as malas, tirar tudo; além de atrasar, pode ser perigoso parar em qualquer lugar.

Para o Lincoln, que tem 3 anos, coloco uma troca de roupa, uma fralda (porque ele ainda usa para evacuar), lencinho umedecidos, água e algumas guloseimas (bolacha, suco, frutas).

c)Mala na medida certa
Anotem tudo antes de arrumá-la para não esquecer os importantes. Não entupam suas malas. Levar muita coisa é desnecessário. Faz vocês perderem tempo em procurar, faz bagunça, pode perder algo no caminho, e ainda por cima, se forem viajar pro exterior, pode ser uma grande dor de cabeça na hora do embarque.

d)Farmacinha da criança
 Levem sempre com vocês remédios que seu filho costumam usar ou receitas médicas, além da carteirinha de plano de saúde (se houver) e carteirinha de vacinas. E, seja frio ou quente, chuva ou sol, não se esqueçam do filtro solar.

e)Documentos
Além de portarem seus documentos, não esqueçam da cópia autenticada dos documentos de seus filhos ou da certidão de nascimento. Isto é muito importante principalmente se forem viajar de ônibus/navio/avião ou terão que passar pela fronteira de algum país, como por exemplo, Argentina, Paraguay (muitas famílias vão de carro).

2.Alimente-os antes de sair
Sempre acostumei a sair pra viajar depois de alguma refeição do Lincoln e mamada da Julia. Mas sempre levo comigo, como já citei acima, sucos, bolachas, até mesmo leite e refeições em uma bolsa térmica, para o caso de uma viagem mais longa. Sempre pare para fazer uma refeição completa (Almoço e jantar), para que a criança não se engasgue, ainda mais se tiver menos de 3 anos.

3.Alimentação em viagens longas
Não tenho muita experiência com isso, mas quando eu fui para o Sul, o Lincoln tinha 9 meses e optei por levar papinhas prontas da nestlé. Acostumei-o a comer em temperatura ambiente, portanto eu conseguia dar em qualquer lugar. 

3. O melhor hotel
Aqui eu recomendo que pesquisem por este três tópicos:

a)Acomodações adequadas para crianças
Saber se no quarto há berços, banheira, se são cobrados extras por isso. E outras coisas importante para a saúde dos pequenos, como por exemplo, para nós era saber se o piso é de carpete, porque o Lincoln é alérgico. 
Não se esqueçam de levar shampoos, sabonetes ou compra-los na cidade, porque, geralmente, estes oferecidos nos hotéis ressecam a pele da criança (até mesmo a nossa).

b)Serviços do Hotel
Procurem saber se oferecem café da manhã, almoço/jantar adequado para crianças ou se há lugares por perto que ofereçam este menu. 
Quando fomos para Águas de Lindoia, o Lincoln tinha dois anos e meio. Nós ficamos em um hotel com uma infraestrutura boa para crianças que se chama Hotel Fredy. Lá o restaurante adaptava as comidas, conforme o gosto da criança. Foi muito legal e o Li se alimentou bem.

c)Diversão para crianças Hotel/Cidade
Verificar se no hotel/cidade tem diversão garantida pras crianças. Se há playgrund, parques, cinema, teatro, clubes. 
Tem pessoas que optam por deixar com babás ou grupos de recreação dentro do hotel. Eu não optei por isso, porque quando viajo com as crianças gosto de levá-las por toda parte conosco. Se quero curtir o marido, não as levamos e as deixamos com os avós; Mas eu sei que tem gente que precisa, por exemplo, quando vão a trabalho ou a uma palestra. Aí, eu penso que em alguns lugares e motivos estes serviços são sérios e valem a pena. Por isso, pesquisem muito antes e façam o que os faz sentir bem e confiantes.

4.Melhor horário para viajar
 Em minha opinião, o melhor horário para viajar é na parte de manhã ou a tarde, ou seja, quando ainda está claro e você pode enxergar tudo, analisar a rota em que está indo, se de fato é segura; ainda mais se é uma viagem distante ou caminho desconhecido ou se está com um GPS (pior ainda se for um mapa de papel!!). 
Contudo, na maioria das vezes, nós viajamos a noite; porém, geralmente, um dos dois (eu ou o Fabio) conhecemos o caminho e sabemos quais lugares bons para parar ou não. Entretanto, nem sempre é bom abusar!

5.Entretenimento no veículo
Leve livros, brinquedos, coloque música. Não deixe o pequeno entediado! Pare o carro sempre que possível para comer, se espreguiçar, ir ao banheiro. Respeite os limites das crianças! Não façam uma viagem longa logo de cara, só se for extremamente necessária. Nunca se esqueçam da segurança no carro. Cadeirões e cinto de segurança para ficarem seguros, como diria a Dora Aventureira! ;P

domingo, 8 de junho de 2014

Homenagem ao meu Pai

Hoje vim falar de uma pessoa muito especial: Meu pai. Não, não é aniversário dele! O que me impulsionou a escrever este post foi uma matéria que li sobre um moço que era lixeiro e se tornou médico no Brasil. 
O que escreverei hoje poderia ser uma história qualquer, como de muitos brasileiros que nasceram em lares de baixa renda. Porém, merece destaque, porque há um diferencial: a determinação e Fé.

Papai Ditinho e Mamãe Debrinhas
Meu pai chama-se Benedito Cruvinel Amorin. Nasceu em uma família muito pobre, no interior de Minas Gerais, em uma cidade chamada São Sebastião do Paraíso. Seu Pai era caminhoneiro e sua mãe Dona de Casa. Tem 7 irmãos. 
Meu pai nos conta que sua infância foi muito sofrida. Quando meu avô, que também se chama Benedito, conseguia comprar um doce, aquele Gibi, dividia em 8 partes. E ele minha vó ficavam sem comer. 
Com aproximadamente 13/14 anos, Benedito, mais conhecido como Ditinho ou Bené ou até Cruvinel, entregava pão de madrugada em cima de um burrinho. Diz ele que morria de medo de assombração, tadinho. Depois disso trabalhou em muitas outras coisas. Já foi explorado, humilhado... Era muito religioso e sempre acompanhava sua avó nas missa. Quando nos conta se emociona e diz sentir muita saudade.
Posso dizer que meu pai é um homem de Deus. Tudo o que ele conseguiu foi por sua força de vontade, determinação e Fé. 
Quando já moço foi para BH prestar bolsa de engenharia elétrica na PUC. Ele ficou pra segunda lista. Mas deu certo que alguns desistiram (não sei exatamente quantos) e ele conseguiu entrar. Meu avô mandava um pouco de dinheiro para ele se manter. 
Sinto que as pessoas costumavam ser mais gentis do que nos dias de hoje, porque não tinha dinheiro pra comprar livros, utensílios como calculadora e seus colegas emprestavam pra ele.
Morava em uma pensão e diz que teve cada companheiro de quarto que só pela misericórdia! Comia pão com ovo quase todos os dias. 
A manutenção foi ficando pesada. Então, pensou em desistir, voltar pro colinho da mãe, achou que não ia dar certo. Mas sua mãe disse: - Não, Ditinho! Força, continue, vai dar tudo certo, não desiste não. Está quase acabando! - Então, com os sábios conselhos da minha vó, ele se fortaleceu e começou a dar aulas particulares de matemática. Diz que pra economizar com ônibus ia a pé mesmo. E era super longe e cansativo. Mas ele venceu.
Cruvinel sempre conta uma história que ele estava morrendo de fome e foi para igreja. Lá ficou orando pra que alguém o chamasse pra almoçar na casa, mas de forma alguma ele iria se oferecer. O culto acabou e nada de ninguém convidá-lo. Até que apareceu um senhor, que tinha uma família bem grande e o convidou pra almoçar na casa dele. Meu pai ficou muito feliz, porque Deus havia ouvido a oração dele. Pois, caso o contrário, teria de comer um pacote de bolacha.
Ele conseguiu se formar, mas demorou pra encontrar um emprego. Eu acredito que isso foi proposital, pois Deus tinha o melhor pro meu pai. Queria provar a fé dele! Alguns anos depois conseguiu entrar em FURNAS. Ele deveria escolher entre três cidades e escolheu Itapeva/SP. Lá conheceu minha mãe, se casaram e teve meu irmão Samuel e eu :) Mostrou o seu talento silenciosamente e, depois de quase vinte anos de firma, se tornou chefe da subestação de Itaberá. Fez MBA e tirou dez em sua monografia. (Pra quem o conhece, sabe que tinha um professor que o chamava de Ditinho dezzz! (risos))
Também foi grande implantador de igreja na cidade de Itapeva. Grande conhecedor da palavra de Deus. Verdadeiro pastor e missionário. Sem mesmo ter formação acadêmica na área. O admiro demais por isso. Nunca explorou as pessoas. Nunca pediu um centavo pra obra de Deus, muito pelo contrário. Sempre mostrou o amor de Deus com seus atos. Um homem admirável, humilde. Tanto que até ganhou uma condecoração como cidadão itapevense!
Eu sei que muitos me criticam, pois pensam que eu idolatro meu pai. Não é isso. Ele é pecador sim, como qualquer ser mortal; Mas ele se aproxima bem de daquilo que a palavra nos diz pra sermos: parecidos com Jesus. Ele busca mudar a cada dia. Sei disso, porque morei 21 anos com meu pai e convivo de pertinho. 
Ditinho sempre tem uma palavra de ânimo, um homem equilibrado. Tem imensa facilidade de perdoar. Tenta entender as pessoas e sabe recomeçar todos os dias. Já sofreu demais, chegou até ficar de cama,por causa de muitos religiosos sem DEUS NO CORAÇÃO, que o 'crucificaram' por coisas banais, por regras de instituições;  mas nem por isso abandonou o barco ou deixou de crer, de ter fé.
Ajuda todos que estão a sua volta. Até chamado de tonto e bobo por causa disso. Outros já pensaram que quis ajudar por maldade ou segundas intenções. Fico muito triste quando pensam isso do meu pai, porque ele é uma pessoa maravilhosa, que nasceu pra servir.
 Tenho muito o que dizer, contar, mas em um post só não cabe. Quem sabe em um próximo? 
Eu o amo demais. Talvez nunca tenha dito isso a ele. E este post é pra ficar registrado o meu amor, meu carinho e meu reconhecimento.
Então pai, se você estiver lendo, quero que saiba que te agradeço por sempre me compreender, me sustentar financeiramente, espiritualmente. Por nunca desistir de mim e acreditar que eu posso ser alguém melhor todos os dias. Você é um vencedor. Combateu o bom combate. Continue assim, abençoando vidas com seu exemplo de vida. que muitas pessoas leiam isto e sejam quebrantadas, tenham esperança de uma vida melhor. Porque quem quer consegue alcançar voos mais altos. Quero deixar registrado isso enquanto você está vivo e possa ler e saber, pra depois não me arrepender.
 De sua filha,
Kikinha.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Curiosidades: Bye Bye RN!


   Este post é pra quem tem curiosidade em saber até quando mais ou menos usa RN. A Julia, como já mencionei, nasceu com 3,570g e 48,5cm. Desde o dia que saímos da maternidade, no dia 24/04 até o dia 17/05 anotei sobre o uso do tamanho 'Recém Nascido'
No total, foram 4 pacotes de fraldas Soft Touch Turma da Mônica, tamanho RN, com 18 unidades cada. Além de duas pomadas hipoglós amêndoas com 40g e uma pomada dermodex tratamento com 60 g.
   Outras curiosidades: No dia 16/05 a pesamos e estava com 4,450g e 52,5cm!Mamou exclusivamente no peito até dia 10/05 e depois comecei a complementar com Nan comfort 30ml a cada mamada. Hoje, o complemento chega a 60ml, mas nem sempre é necessário complementar.
   Dia 19/05 foi o primeiro dia sozinha com as crianças. Apesar do ciuminho do Lincoln, tudo correu bem, mais do que o esperado!

   Bem, é isso. Depois volto pra contar mais, Beijos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

E a Julia nasceu


Era um domingo de julho de 2013, não me lembro exatamente o dia. Meu avô acabara de falecer e minha avó Lucy estava muito fechada por conta disso. Fui até a cozinha da casa da minha mãe, onde todos conversavam, exceto minha vovó. Até que ela colocou a mão na minha barriga e falou: - E o bebê é pra quando? – Eu, surpresa, soltei uma risada e disse: - O quê? Ta me chamando de gorda, vó? – E todos riram, algo tão remoto naquela momento. Mas mal sabia ela que, de fato, eu estava grávida.
Em agosto comecei me sentir muito mal. Náuseas, entres outros desconfortos, inclusive dores no seio. Saía uma secreção dele e pensei que era algo muito ruim, porque depois que meu avô se foi eu e minha mãe ficamos assim: hipocondríacas. Fui na médica, que me pediu exames de tudo. Resultado: tudo ok com minha saúde.
Um dia acordei inspirada. Minha menstruação não havia atrasado ainda, mas estava me sentindo estranha. Não era possível estar tudo certo comigo e estar tão mal. Fui até a farmácia com o Lincoln e comprei um exame de gravidez.
Cheguei correndo em casa, fiz o teste e fiquei olhando ansiosa pro resultado. Parecia uma eternidade. Até que uma segunda linha clara começou a aparecer e ela foi ficando cada vez mais escura. Não estava acreditando, foi me dando tremedeira. Só escapulimos duas vezes no mês e isso foi o suficiente.
Não estava convencida do resultado, pois muitas pessoas dizem que teste de farmácia pode falhar, fui correndo na biolabor fazer um de sangue. Fiz o qualitativo, que é pra saber somente se é positivo ou negativo. Ele iria ficar pronto 3hs dali o outro pra saber de quantas semanas demoraria 2 dias, e eu não teria paciência para aquilo.
Descemos pra almoçar com o Fabio e eu mostrei o de farmácia que fiz. Ele não acreditou muito, mas ficou ansioso e até foi buscar comigo o exame.
Chegando lá, peguei o envelope, entrei no carro e comecei a abrir rapidamente. Estava escrito em letras maiúsculas: POSITIVO. Escorreu lágrimas do rosto do meu marido, que me abraçou.
Fiquei em estado de choque. Não estava esperando por aquilo. Meu filho era pequeno e veio um turbilhão de coisas na minha cabeça: será que vou dar conta, será que ele vai entender, como vou fazer...
Bem, passou os 5 primeiros meses e foi bem tranqüilo. Tive bastante náuseas, sono absurdo, coisa que não tive do meu primeiro. Porém no quinto mês eu comecei a ter sangramentos. Eles vieram marrom, depois foram aumentaram até se formarem em coágulos. Eu já havia perdido um bebê um ano antes e fiquei muito nervosa.
Tive que ir pra casa da minha mãe e de lá fui internada. Fiquei dois dias lá. Diagnóstico: placenta inserida baixa e descolando. Descolou bastante, por conta disso tive que tomar remédio pra segurar e muito repouso. Foi um momento muito tenso. Muitas angustias, tribulações... O médico disse que a placenta poderia subir ou não e que este tipo de gravidez era bem arriscado.
Tive muita fé em Deus. Coloquei nas mãos Dele para que fizesse o melhor. No final das contas, minha placenta colou e subiu. Subiu tanto que ninguém poderia imaginar pelo ultrassom que eu tinha tido problemas anteriores.
Meu final da gestação foi maravilhoso! Eu praticava pilates, hidroginástica, caminhada. Engordei somente 9kgs, que já recuperei.
A Julia nasceu com 39 e 6 dias, ou seja, um dia antes da data prevista. Eu esperei parto normal, mas fiquei 34hs em trabalho de parto, sendo 9hs de parto ativo. Não dilatei o suficiente e fui pra cesárea. A minha primeira foi horrível, tenho péssimas lembranças, por este motivo não queria passar por uma segunda. Mas foi tudo muito bom. O médico foi um anjo, super profissional e carinhoso. Até fiz amizade com ele e com a família. Agradeço a Deus por me proporcionar este momento mágico.

A Julia nasceu com apgar 9/10, 3570g, 48,5cm e é linda que nem o Lincoln.