segunda-feira, 2 de julho de 2012

Certo ou errado?

    O você pensa ser certo ou errado nas horas de tomar as suas decisões? Porque nos importamos tanto com a opinião alheia, quando não temos certeza se tomamos uma decisão correta? E na vida materna, quais caminhos devemos tomar?Meu Deus! -Eu digo- Porque criança não nasce com manual de instrução?

Themis - Deusa Grega da Justiça e esposa de Zeus. Uma mulher sábia, conselheira e justiceira. Nós devemos nos espelhar nela, para desempenhar, principalmente, o papel de esposa e mãe.

   Todas essas perguntas vem à tona quando o assunto é sobre filhos. Desde a gravidez, nós, mamães, ficamos inseguras quanto ao que fazer. Percebemos que ficamos fragilizadas e, quando surge a primeira opinião diferente da nossa, pronto, já é um motivo para ficarmos com um pé atrás com a situação, com a pessoa. Nosso mundo fragilizado, então, vira de ponta cabeça e a pergunta clássica vem à tona: -E aí, será que estou fazendo o que é certo? 
   Bem, na minha opinião, como mãe, eu penso que não exista um certo ou um errado, mas que existe um bom senso. Não é porque fulana faz ou fez tal coisa, que devemos nos prender a isso. Cada um tem sua história, suas tradições, sua cultura, seus pensamentos e não devemos ficar presos ao que pessoas dizem. Porém, sabemos que certas coisas não são licítas e todo mundo tá careca de saber isso, vai...
   Agora, sobre as razões de cada indivíduo ser único, ao que diz respeito a tradições, cultura, pensamento, etc, devemos lembrar que pessoas são diferentes de nós e que nós somos diferentes delas (e isso já começa pelas nossas digitais). Por isso, é bom estarmos atentos à algumas situações: Em algum momento da vida, pessoas falam sem pensar(sem excessões). Eu já fiz muito isso e me dei muito mal, fui mal interpretada(eu e minha boca graaaaande!). Por outro lado, muitas pessoas têm o senso de querem ajudar, sem perceber que, na verdade, estão atrapalhando. Elas podem não estar querendo ser ácidas ou nos afetar, apenas estão a usar de seu senso comum, de sua experiência ao dar uma opinião(sem, muitas vezes, ser pedida), para nos previnir daquilo que as pessoas têm como certezas em suas vidas; No entanto, pode surgir um problemão nesse meio aí: é que quando queremos distorcer uma história, conseguimos(ainda mais se temos certa implicância por esse próximo);E quando queremos ver que o que nos disseram é um problema, ele realmente se torna... Aí algo nos cega e pensamos ser as piores mães possíveis no mundo.
   Agora falando sobre minhas opiniões maternas, como as expresso?Na verdade, eu não condeno(quase) ninguém... Ah, quero dizer, condeno sim! Condeno mães que se drogam na gestação(endendeu? Cocaína, mesclado, Crack...), que jogam seus filhos no lixo, que espancam (muitas vezes, verbalmente. E isso já basta para destruir uma estima; Destruir uma mente brilhante, que poderia se desenvolver com qualquer outra criança alegre e saudável). Do contrário, digo, repito e afirmo NÃO CONDENO NINGUÉM, não aponto, não critico. Cada um sabe o que é melhor pra si. Cada um sabe o que pesa, na consciência, na hora de botar a cabeça no travesseiro, né?
E falando em travesseiro, deixa eu ir ali que o meu já está me esperando há horas.
Durmam com os anjinhos do Senhor,

Rach Perreti.