sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Palestra "Compartilhem a vida com seu filho".


   Ontem, 20/setembro/2013, eu participei de uma palestra reflexiva com a psicóloga Patrícia Bacos na escola do meu filho. O assunto abordado foi: “Se ligue em seu filho – Compartilhem a vida com seu filho”. Este momento nos contribuiu para buscarmos tentativas na melhoria das relações com nossos pequenos.
Nosso ponto de partida para reflexão fora o livro:
       "Bons pais dão presentes,
  Pais brilhantes dão seu próprio ser." 

   Segundo as considerações trabalhadas ao longo da palestra, nós não devemos comprá-los com objetos concretos. Todavia, nós devemos ensiná-los desde pequenos que tudo tem seu valor. Devemos dizer: - o pai ou a mãe só pode comprar quando puder, ok? – Também segundo Patrícia, assim como a contribuição de alguns pais, é imprescindível estimula-los a guardar o dinhero que ganham para comprar aquilo que desejam. Isso tudo, os estimularão para valorizar os bens materiais adquiridos.

   
    Os pequenos são como esponjas, as quais absorvem tudo; por este motivo, é necessário sempre nos policiarmos ao lembrar que eles estão registrando tudo em suas cabecinhas. Por isso, nós precisamos aprender a ser bons modelos de vida para nossos filhos, porque a formação da personalidade e caráter deles serão desenvolvidos através da observação e copia de nossas atitudes e comportamento perante a sociedade.


  No entanto, se errarmos, não precisamos ‘esquentar’ tanto, só não podemos esquecer de pedir perdão! Afinal, nós somos seres humanos e  é de suma importância mostrarmos isto as crianças. Nós somos falhos, temos defeitos como todos, porém sempre em busca de sermos cada dia melhores.

   Nossos filhos não precisam somente de aulas de línguas, de atividades esportivas, tampouco de criticas e cobranças constantes. Tudo isso podem sobrecarrega-los e causar estresse. Bacos disse que o que é repetitivo nos cansa, os cansa e nem sempre surgem efeitos. Muitas vezes é preciso deixar de lado o excesso de atividades, a rotina, as criticas, as cobranças e sermos criativos. Contar uma história com moral, assistir um filme, fazer um desenho e até inventar uma brincadeira.
   Na realidade, o que estes pequenos precisam é da nossa presença, de carinho, atenção.  Por isso, a psicóloga disse a importância do diálogo constante, pois assim criaremos laços com nossos filhos, ganharemos suas confianças e, quando adolescentes, nós seremos as pessoas, cujas eles recorrerão para pedir conselhos, desabafar.

  
A birra
  Neste ponto precisamos estar atentos! Muitas vezes, a criança usa artifícios como: choro constante, gritos e até se agride fisicamente, pois ela está querendo nos chamar a atenção. Patrícia nos sugere fazer programas exclusivos com cada filho. De vez enquanto isto é necessário para cada qual se sentir importante, especial.

 
Outro ponto importante que ela citou fora que a nossa vontade é viver pelos filhos, tomar suas dores, mas é preciso deixá-los passar por frustrações. Isso faz parte do seu desenvolvimento para aprender lidar com novas situações. E, por outro lado, não estaremos sempre por perto para ajudá-los. Então, se não os deixarmos voar, sentirem-se seguros, eles se tornarão adultos inseguros, com baixo auto estima, sem iniciativa. 

  E, por fim, nós temos a rede de apoio, os quais são: nossa família e a escola. Nós precisamos confiar nas pessoas que fazem parte dessas, trocar experiência, pedir ajuda quando preciso, contudo nunca culpá-los por atitudes erronias, as quais nossos filhos estejam cometendo. Geralmente, é preciso olharmos para o próprio umbigo e vermos se o problema não está vindo de nossa casa, do nosso comportamento omisso!

Amei participar da palestra e espero estar presente nas próximas! ;)


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Que sardade que eu tenho do cê, vô!


Hoje minha homenagem vai para uma pessoa muito especial. Como diria o apresentador Rolando Boldrin: - que ‘sardade’ que eu tenho do cê, vô! Que ‘sardade’! Claro, que se meu avô pudesse escutar isso, ele silabaria: - ‘Sar-da-de?’ – E, logo, me corrigiria.

Meu avô sempre foi uma pessoa agradável. Muitos gostavam de estar por perto. Conversava sobre todos assuntos e era muito gostoso o papo dele. Tocava trompete muito bem, mas tinha complexo de inferioridade, porque achava que não tocava nada. Era muito sistemático: tinha mania de sempre cortar unha, cabelo e tomar banho sempre no mesmo horário. O banho não poderia durar mais que cinco minutos.

Adorava criticar as pessoas. Muitas tinhas apelidos engraçados como: Peituda, Girafa, Gorda, zoiuda, entre outros. Se pudesse, ele faria uma boa caricatura das pessoas. Nunca me esqueço que, quando criança, havia uma moça que foi apelidada por ele como gorda, mas eu não sabia que era ‘segredo’. Então, cheguei no estabelecimento desta e a chamei, ingenuamente, pelo apelido. Ela ficou furiosa comigo!Hoje me lembro e dou muita risada! 

Apesar desta ‘brabeza’ toda, sempre ajudava muito o próximo. Tiraria até suas roupas se fosse preciso.  Sempre admirei o fato de guardar moedas específicas para os pobres e comprar potinhos de plástico para colocar comidas para dar a eles. Quando estes batiam na casa dele, ficava louco de bravo por causa da ‘bateção’ de palma ou da ‘tocação’ de campainha. Colocava as duas mãos na boca para fazer eco e gritava: - Já vaiiiiiiiii!!

Se você quisesse criar uma encrenca básica era só buzinar na frente da casa dele. Falava sem paciência: - Ai, meu-Deus-do-céu! – E já chegava xingando a pessoa.

Ele não tinha papa nas línguas. Se via alguma injustiça na rua, parava a pessoa e falava poucas e boas. Uma vez, diz que viu uma mãe judiando de uma criança. Então, ele foi lá e falou um monte de coisas pra mulher e, se não bastasse, disse que era da polícia do Paraná e mandaria prende-la se não parasse com aquilo! A mulher saiu de fininho com os olhos esbugalhados! A gente ria muito dessas coisas!

Em todos aniversários dele, 09 de junho, meu avô dizia que morreria. Havia até um paletó que guardava para tal ocasião. Lembro-me, que em um dos aniversários, posei na casa dele, porém dormi muito mal com medo ter morrido. E ele faleceu exatamente 1 mês depois do seu aniversário. Joracy se foi há mais de 50 dias e estamos com muita saudade, mas  estamos tranquilos, pois sabemos que ele está em um lugar bem melhor. 

Esses dias, eu ensinei ao Lincoln que o biso Joracy está no céu, porque ele sempre pergunta dele. Aí, passou uns dias e perguntei: - Aonde o biso está? – E ele: - No Céu. – Continuei: - E o que ele está fazendo lá? – Lincoln respondeu da cabeça dele: - Fazendo graça!!

Por isso, vô saiba que em nossas lembranças você sempre será lembrado com muito humor. Suas piadas, seus papos enriquecedores, seus 'pitos', sua braveza; contudo fique sabendo que nunca nos esqueceremos que atrás desta 'ranzinzisse' havia um homem muito humano, com senso de justiça, cujo só queria fazer o bem ser reconhecido pelas coisas boas que fez. 

Vai em paz, 'purgante'(era como ele nos chamava quando enchiamos muito o saco)!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Stop Bullying


Bullying é um termo em inglês, o qual significa violência constante. Muitos pensam que estes atos só acontecem na escola. Na verdade, se há contato social, há uma possibilidade desta prática. No entanto, o ambiente escolar é mais propicio, por causa do convívio constante, da proximidade das faixas etárias e, às vezes, da omissão ou da falta de supervisão de adultos.  

Este está acompanhado de preconceito com aquele que é diferente, seja no âmbito, racial, cognitivo, entre outros.


Apesar de apelidos serem as maiores queixas de quem sofre bullying, muitas vezes os atos vão além, como:

Ridicularização

Exclusão
Agressão física

  
   O agressor, geralmente, tem senso de liderança e consegue contaminar outros indivíduos para praticarem direta ou indiretamente estes atos. Todavia, percebe-se que o opressor é carente de atenção; Ele necessita, constantemente, da ‘auto afirmação’. Na realidade, este ser possui sequelas, adquiridas durante a formação do seu caráter. 

  
   Como adultos, pais, educadores, a primeira atitude, cuja nós devemos tomar é de mostrar a ele muito amor e carinho. Eu acredito que assim conseguiremos sua atenção e, logo, ele se abrirá para contar-nos sobre. Se a situação for extremamente critica, o acompanhamento com um psicólogo será essencial para trabalhar com este o aluno.

Paralelo a isso, a escola pode realizar, porque não, uma semana anti bullying. A ideia é desenvolver atividades para explicar sobre o assunto, como: palestras, desenvolvimento de teatro, pintura, música, entre outros. Aí vai da criatividade de cada professor. Este evento nada mais será que um momento de reflexão, o qual fará com que os alunos apreendam e espalhem sobre isto.

Como mãe, opino que nós devemos dialogar com nossos filhos sobre o assunto. Outro ponto importante é de não deixarmos de participar das reuniões da escola, trocar informações com professores, outros pais, acompanhar o desenvolvimento deles na escola; descobrir mais a respeito dos colegas da escola, saber como reagem, quais são os papos, as brincadeiras; Tudo isso porque nossos filhos podem ser alvos de bullying, bem como estar praticando este, muitas vezes, indiretamente, ou seja, estar sendo influenciados e não terem a real noção de seus atos.

Deste modo, evitaremos que eles criem traumas em si e no próximo. E ajudaremos nossas crianças a serem sociáveis e mentalmente saudáveis.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Meu condomínio: A placa de 10km/h.


   Eu moro em um lugar espetacular, moro mesmo. Eu posso dizer que a infraestrutura daqui é demais! Aqui há regras e elas devem ser seguidas à risca. Qualquer puladinha fora da linha: multa neles!
Contudo, ainda há algumas lacunas que devem ser preenchidas. Por exemplo, não há uma, mas, no mínimo, cinco (ou mais) placas (grandes, por sinal), assim:

     Estas estão espalhadas pelo condominio, porque entende-se que devemos segui-las por algum motivo. LEI. Só que, infelizmente, muitas, mas muitas pessoas teimam em não cumpri-las! E se há uma coisa que eu fico fula da vida é com pessoas, que não sabem fazer conta de matemática, ou pior, pessoas que sabem fazer conta, mas não fazem a mínima questão de tentar pô-las em prática.

   Os que estes seres não entendem/sabem, que o real motivo das placas estarem pregadas é pelo fato de haver no condominio idosos, crianças, animais, que circulam livremente pela área. E quando estes ‘carros’, ‘motos’ vem à tona, causa bloqueio em quem quer desfrutar do espaço. 

  Nós queremos passear com nossos filhos livremente, descer no parquinho, atravessar a rua, sem ter que ficar chamando a atenção toda hora: - olha o carro! Cuidado com a moto. - Os idosos querem passear tranquilamente e os animais precisam descer para tomar um ar puro, sem ficar com esta preocupação excessiva. Enfim, o que queremos é segurança e conforto! Afinal, penso este ser um dos motivos pelo qual TODOS NÓS pagamos pelo condomínio todo santo mês!

  Parece um dramalhão, mas não é! Eu fique sabendo que, há alguns meses atrás, um animal foi atropelado em nosso residencial e deu a maior confusão! Nós não queremos que isso se repita.

  Infelizmente, eu não tenho coragem de marcar a placa de fulano ou sicrano, cujo atinge velocidades maiores que a permitida e dedura-lo à sindica. Eu não quero confusão pro meu lado, muito pelo contrário, quero paz. Além do mais, eu penso que multar ou falar com pessoas que não estão nem aí para nada, não vai resolver: pode até piorar. E no final, só vamos ter armado um barraco, uma intriga à toa. 

Na minha opinião, a conscientização tem que vir da pessoa. Só que a dúvida é: - como? Outra pergunta que fica é: - Diante deste dilema, quais medidas devem ser tomadas? - E a boa resposta, pelo menos, eu ainda não a tenho.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Como escolher a melhor escola pra seu filho?


Cada um tem suas opiniões a respeito, seus pontos de vistas e métodos de seleção; Contudo, nossas escolhas devem ser condizentes com a nossa realidade, principalmente, social para que não cause futuros traumas em nossos filhos.
Digo isso porque algo muito chato aconteceu comigo e acredito que ainda acontece nos dias de hoje. Na primeira infância, eu estudei em uma escola ‘top’, ou seja, onde só havia filhos dos mais importantes da cidade. E eu não era rica. Meu pai tinha um bom cargo na empresa onde trabalhava, porém fazia das ‘tripas ao coração’ para pagar cada centavo daquele lugar.
Só que na época eu não tinha consciência disso. Por isso, eu não entendia porque sofria tanto ‘bullying’. Eu passava horas pensando qual era o meu problema. Cheguei a pensar que ou meu papo era chato demais ou eu era muito gorda ou feia pra me enquadrar naquele ambiente. Quando na verdade não era nada daquilo.
 Hoje eu entendo que, infelizmente, sofri com o preconceito social. Meu pai, por exemplo, não tinha condições de comprar a mochila mais cara ou os brinquedos da ultima geração, então todos zombavam de mim como se eu fosse fracassada por aquilo.
Meu ciclo de amizades só foi mudar quando fui pra uma escola particular, onde tinha alunos com a mesma condição social do que a minha. Lá eu fui feliz, fiz amizade, fui compreendida.
Sabe, assim como meus pais, nós sempre queremos o melhor pros nossos filhos. Nós desejamos uma educação de qualidade, que tenham boas influências, bons conhecimentos. Mas nem sempre aquilo que é bom aos nossos olhos é realmente o melhor. Às vezes, pecamos pelo excesso de zelo. Somos atraídos por um belo ‘banner’ com muitas promessas, mas que podem ser escolhas desastrosas.
Então, antes de matricularmos nosso filho na escola, nós precisamos colocar na balança se a mensalidade e demais despesas irão ‘caber’ no nosso bolso. Além de irmos até o local, conhecer os profissionais, alunos e até, se isso for possível, deixá-lo lá para tirar suas conclusões.
Se conhecer algum coleguinha que estude lá, ótimo! Procure conversar
-com os pais dele e com o próprio amigo para sa-ber melhor sobre o local. Se não conhecer ninguém, não se preocupe, o importante é você se sentir seguro com o ambiente, observar se seu filho gostou desta, se simpatizou com os colegas e professores.
E não deixe de dialogar com seu filho. Muitas vezes é preciso insistir com a conversa, ainda mais quando percebemos que está triste e resistente em ir até à escola.