quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Como escolher a melhor escola pra seu filho?


Cada um tem suas opiniões a respeito, seus pontos de vistas e métodos de seleção; Contudo, nossas escolhas devem ser condizentes com a nossa realidade, principalmente, social para que não cause futuros traumas em nossos filhos.
Digo isso porque algo muito chato aconteceu comigo e acredito que ainda acontece nos dias de hoje. Na primeira infância, eu estudei em uma escola ‘top’, ou seja, onde só havia filhos dos mais importantes da cidade. E eu não era rica. Meu pai tinha um bom cargo na empresa onde trabalhava, porém fazia das ‘tripas ao coração’ para pagar cada centavo daquele lugar.
Só que na época eu não tinha consciência disso. Por isso, eu não entendia porque sofria tanto ‘bullying’. Eu passava horas pensando qual era o meu problema. Cheguei a pensar que ou meu papo era chato demais ou eu era muito gorda ou feia pra me enquadrar naquele ambiente. Quando na verdade não era nada daquilo.
 Hoje eu entendo que, infelizmente, sofri com o preconceito social. Meu pai, por exemplo, não tinha condições de comprar a mochila mais cara ou os brinquedos da ultima geração, então todos zombavam de mim como se eu fosse fracassada por aquilo.
Meu ciclo de amizades só foi mudar quando fui pra uma escola particular, onde tinha alunos com a mesma condição social do que a minha. Lá eu fui feliz, fiz amizade, fui compreendida.
Sabe, assim como meus pais, nós sempre queremos o melhor pros nossos filhos. Nós desejamos uma educação de qualidade, que tenham boas influências, bons conhecimentos. Mas nem sempre aquilo que é bom aos nossos olhos é realmente o melhor. Às vezes, pecamos pelo excesso de zelo. Somos atraídos por um belo ‘banner’ com muitas promessas, mas que podem ser escolhas desastrosas.
Então, antes de matricularmos nosso filho na escola, nós precisamos colocar na balança se a mensalidade e demais despesas irão ‘caber’ no nosso bolso. Além de irmos até o local, conhecer os profissionais, alunos e até, se isso for possível, deixá-lo lá para tirar suas conclusões.
Se conhecer algum coleguinha que estude lá, ótimo! Procure conversar
-com os pais dele e com o próprio amigo para sa-ber melhor sobre o local. Se não conhecer ninguém, não se preocupe, o importante é você se sentir seguro com o ambiente, observar se seu filho gostou desta, se simpatizou com os colegas e professores.
E não deixe de dialogar com seu filho. Muitas vezes é preciso insistir com a conversa, ainda mais quando percebemos que está triste e resistente em ir até à escola.

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